O teu pestanejar afasta o espanto,
deixas-te embeber pelo silêncio
e encerras num esgar o teu olhar de criança.
Um ser que se fragmenta
em cada dia que expira.
Uma sede
que mata.
(Tu não sonhas, por isso já não és)
A tua voz esgota-se num só grito,
é saliva que se destila na boca
e que seca as palavras.
Uma alma que se deixa embutir
na carne do corpo.
Um doce
que amarga.
(Tu não sonhas, por isso já não és)
O teu encolher de ombros,
é vazio que se entranha no corpo
e que traça os limites do sonho.
Uma mão que se esvazia
num só toque.
Um sonho
que adormece.
(Tu não sonhas, por isso já não és)
Hoje sinto-me assim, sem sonhos, sem ser..
gostei.
Bjs
Fecho os olhos ao que é real.
Quero dormir... Viver o sonho...
Na mão escondo um sorriso aberto,
quero levá-lo comigo, seja para onde for.
Na minha alma roubo-te ao mundo, e levo-te comigo para o cor-de-rosa.
Sim...
Fecho os olhos ao que é real.
Quero dormir...
Viver-te num sonho...
aínda há mulheres romanticas ....
obrigado por me dares esperança .