Toco-te com o olhar, estás do outro lado de mim, sorris-me enquanto dizes qualquer coisa que não consigo prestar atenção, vejo cada gesto teu a desprender-se das tuas mãos e recordo o primeiro momento, aquele em que as nossas vidas se cruzaram, aquela fracção de segundos em que os nossos olhos se beijaram e que, a partir desse simples momento, arrancado ao tempo e ao sonho, as nossas vidas ficaram eternamente marcadas. Lês-me o olhar, desde sempre que consegues ver o que está por detrás de mim e dizes-me com o teu melhor sorriso, aquele que te rasga o rosto até à alma, Não desistas agora! E lembro-me de Pessoa, de uma mensagem que me enviaram e que depois reencaminhei para ti, que parecia ter sido escrita para mim: Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para ouvir uma crítica mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo…
Leste-me medo no olhar, medo de viver, medo de estar tão perto do sonho e não saber o que fazer com ele, hesitar por todas as adversidades que vivem apenas na minha cabeça, claro que nenhum de nós pode prometer que não irá magoar o outro, que não iremos provar algumas lágrimas mas cabe-nos saborear todos os momentos, sabendo que uns serão melhor que outros, aceitar cada adversidade e cuidar de um nós cada vez mais nosso. E respondi-te, com a voz a tremer, que Se um de nós desistir vamos os dois perder e desta vez não vou desistir, nem de ti, nem de mim! (porque até os cegos viram, naquele momento, o quanto nos gostamos)
Acho que já não sei sorrir sem ti porque perdi o medo de dizer que te adoro, és parte do que me faltava para estar completa, encaixaste-te em mim como uma peça de lego, é a tua mão a que eu quero dar, é contigo que quero deixar pegadas na areia por todos os quilómetros de praia que nos aguardam e quero guardar todas as pedras que encontrar no caminho para construir um castelo, o nosso castelo…
…e o único medo que ainda me resta, é em te perder, porque sei o quanto vales para mim!
Eu sei que vou chorar a cada ausência tua eu vou chorar
mas cada volta tua há de apagar
o que essa tua ausência tua me causou
eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
a espera de viver ao lado teu por toda a minha vida
(Eu Sei Que Vou Te Amar, Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes)
Leste-me medo no olhar, medo de viver, medo de estar tão perto do sonho e não saber o que fazer com ele, hesitar por todas as adversidades que vivem apenas na minha cabeça, claro que nenhum de nós pode prometer que não irá magoar o outro, que não iremos provar algumas lágrimas mas cabe-nos saborear todos os momentos, sabendo que uns serão melhor que outros, aceitar cada adversidade e cuidar de um nós cada vez mais nosso. E respondi-te, com a voz a tremer, que Se um de nós desistir vamos os dois perder e desta vez não vou desistir, nem de ti, nem de mim! (porque até os cegos viram, naquele momento, o quanto nos gostamos)
Acho que já não sei sorrir sem ti porque perdi o medo de dizer que te adoro, és parte do que me faltava para estar completa, encaixaste-te em mim como uma peça de lego, é a tua mão a que eu quero dar, é contigo que quero deixar pegadas na areia por todos os quilómetros de praia que nos aguardam e quero guardar todas as pedras que encontrar no caminho para construir um castelo, o nosso castelo…
…e o único medo que ainda me resta, é em te perder, porque sei o quanto vales para mim!
Eu sei que vou chorar a cada ausência tua eu vou chorar
mas cada volta tua há de apagar
o que essa tua ausência tua me causou
eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
a espera de viver ao lado teu por toda a minha vida
(Eu Sei Que Vou Te Amar, Antonio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes)