Como posso eu esquecer essas mãos,
que inauguraram o corpo,
que arranharam a pele até fazerem cicatriz.
Como posso eu esquecer quem fomos,
ponte suspensa entre dois sonhos,
carne embutida na carne.
Como posso eu esquecer o teu gosto,
cravado nos lábios,
enrolado na língua,
embrutecido no palato.
Enquanto o pestanejar ainda arder o meu olhar,
não esqueço!
Enquanto o arrepio ainda electrizar a flor da minha pele,
não esqueço!
Enquanto a fome ainda for saciada com os teus beijos,
não esqueço!
Em cada voltar de costas,
em cada despedida muda,
em cada sabor que a nada sabe,
em cada som que a nada soa,
…tento esquecer o que não se pode esquecer.
que inauguraram o corpo,
que arranharam a pele até fazerem cicatriz.
Como posso eu esquecer quem fomos,
ponte suspensa entre dois sonhos,
carne embutida na carne.
Como posso eu esquecer o teu gosto,
cravado nos lábios,
enrolado na língua,
embrutecido no palato.
Enquanto o pestanejar ainda arder o meu olhar,
não esqueço!
Enquanto o arrepio ainda electrizar a flor da minha pele,
não esqueço!
Enquanto a fome ainda for saciada com os teus beijos,
não esqueço!
Em cada voltar de costas,
em cada despedida muda,
em cada sabor que a nada sabe,
em cada som que a nada soa,
…tento esquecer o que não se pode esquecer.
No querer esquecer... no procurar deixar para trás aquele beijo, aquele abraço, aquele amor... Aí existe o maior contra-senso que conheço... Tentar esquecer algo, que por nada nos sai da cabeça, porque se encontra vincado no nosso corpo!
Beijo bom
bj
...E não se esquece mesmo!Nem temos de o fazer.
:)
Beijinho grande