Escrevo um poema,
dilatado, frívolo,
sem freio, nem rédea,
expurgado pelo suor,
que nada quer dizer.
Cravo o meu corpo ao chão,
para não cair,
para não enlouquecer,
para calibrar o equilíbrio.
Sei-me menor do que sou,
em pausa,
interrompida pelo medo,
descontinuada pela inércia.
Mas resgato-me,
revolto-me,
ergo-me da poeira!
E apago o perfil que me traçaram,
lambo o lastro de sal deixado na pele,
e aperto os lábios com um sorriso.
Reinvento-me
a cada passo que dou,
contorno o medo
e contrario a dormência.
Reconstruo-me
do barro da laje que piso,
numa ida sem volta,
num acenar sem mão,
num seguir sem olhar para trás!
E liberto as asas para voltar a voar…
E adormeço a noite para voltar a sonhar…
E oxigeno o coração para voltar a amar…
dilatado, frívolo,
sem freio, nem rédea,
expurgado pelo suor,
que nada quer dizer.
Cravo o meu corpo ao chão,
para não cair,
para não enlouquecer,
para calibrar o equilíbrio.
Sei-me menor do que sou,
em pausa,
interrompida pelo medo,
descontinuada pela inércia.
Mas resgato-me,
revolto-me,
ergo-me da poeira!
E apago o perfil que me traçaram,
lambo o lastro de sal deixado na pele,
e aperto os lábios com um sorriso.
Reinvento-me
a cada passo que dou,
contorno o medo
e contrario a dormência.
Reconstruo-me
do barro da laje que piso,
numa ida sem volta,
num acenar sem mão,
num seguir sem olhar para trás!
E liberto as asas para voltar a voar…
E adormeço a noite para voltar a sonhar…
E oxigeno o coração para voltar a amar…
Provavelmente o poema mais lindo que já tive o prazer de ler...
E ser amado por ti, é cair num sonho em que posso voar, em que todo o impossível não tem nexo, em que tudo o que é feio, ganha tons de azul-cor-de-mar, de laranja-cor-de-fim-de-tarde...
Reinventa-te sempre. Reconstroi-te em algo cada vez mais puro e melhor...
Mas não te esqueças, já no momento que vives agora, eu te gosto.
Beijo bom...