E quando já não houver nós,
o que farei eu com esta imensidão,
reciclo-a e transformo-a num nada?
O que serei eu sem ti?
O que seremos nós sem nós?
Uma estrela cadente,
um bocejo,
um sonho vazio,
um arrepio,
uma lágrima doce
que amarga na boca.
Seremos tudo isto
e menos ainda.
Retiro o que há de ti em mim,
seco o sal, o teu,
que ainda resta na minha pele,
escondo a luz, a tua,
que ainda resta no meu olhar,
calo a voz, a tua,
que ainda resta nas minhas palavras!
Silencio-nos,
resta-me tão pouco…
…ser o que já não sei ser sem ti!
o que farei eu com esta imensidão,
reciclo-a e transformo-a num nada?
O que serei eu sem ti?
O que seremos nós sem nós?
Uma estrela cadente,
um bocejo,
um sonho vazio,
um arrepio,
uma lágrima doce
que amarga na boca.
Seremos tudo isto
e menos ainda.
Retiro o que há de ti em mim,
seco o sal, o teu,
que ainda resta na minha pele,
escondo a luz, a tua,
que ainda resta no meu olhar,
calo a voz, a tua,
que ainda resta nas minhas palavras!
Silencio-nos,
resta-me tão pouco…
…ser o que já não sei ser sem ti!
Quando chegar essa altura... a de ires embora, avisa-me primeiro.
E vou fazer como na musica do Abrunhosa, agarrar-te toda essa noite, com a noção de que amanhã já não estas aqui.
De todos os textos que escreveste, este é o primeiro que gostava que fosse "para mim".
E quando já não houver nós,
eu sei o que fazer com esta imensidão,
reciclo-a e transformo-a em TUDO!
Adorei este poema.
Um beijo.
Gostei muito do que li por aqui. Betty :)
Restos, pequenos tudos, simples perguntas que fazem tão parte de nós e que nos ficam...
Beijo
Lindo!!!
Mag
a simplicidade. é comum em todas as coisas. que existem. apesar. de haver complexidade na forma de como as entendemos.
aqui. não há lugar. a coisas complicadas. tudo é simples. nas tuas palavras.
abraço.
João
os dias das noites