A luz tarda em emergir
e o desalento enruga o rosto.
É tempo de fome de guerra,
que desmembra a carne
e implode o desejo contido.
É tempo de fragmentação,
que estilhaça a solidão
e me deixa órfã.
Revolto-me em pousio,
calo o grito do caos,
é inodoro este motim,
é consentida esta deserção!
Não tenho fome, nem paladar,
a sombra cravou-se na pele,
sou corpo cansado, inerte,
matéria que se volatiliza.
É tempo para não lembrar
mas lembro o que quero esquecer,
lembro quem quero esquecer!
É tempo para mudar,
mas a luz extingue-se
a tristeza entumece-se
e a carne do rosto esfuma-se.
Desfaço-me da pele morta,
despeço-me do sal húmido,
as mãos abandonam-me
e deixo-me ruir,
sem amparo,
sem inquietude,
sem rede…
É tempo para se ser,
mas já não sei ser o sou...
e o desalento enruga o rosto.
É tempo de fome de guerra,
que desmembra a carne
e implode o desejo contido.
É tempo de fragmentação,
que estilhaça a solidão
e me deixa órfã.
Revolto-me em pousio,
calo o grito do caos,
é inodoro este motim,
é consentida esta deserção!
Não tenho fome, nem paladar,
a sombra cravou-se na pele,
sou corpo cansado, inerte,
matéria que se volatiliza.
É tempo para não lembrar
mas lembro o que quero esquecer,
lembro quem quero esquecer!
É tempo para mudar,
mas a luz extingue-se
a tristeza entumece-se
e a carne do rosto esfuma-se.
Desfaço-me da pele morta,
despeço-me do sal húmido,
as mãos abandonam-me
e deixo-me ruir,
sem amparo,
sem inquietude,
sem rede…
É tempo para se ser,
mas já não sei ser o sou...
Há quem opte por linhas rectas e há quem não optando, se depare com encruzilhadas e terrenos acidentados, mas esse trilho embora mais difícil será certamente bem mais proveitoso!!! Encara estes semáforos vermelhos do Eu (quem sou Eu?) como o carregar de baterias para a próxima etapa